Nesta quarta-feira de pós-feriado (13/10) pouca coisa mudou no mercado brasileiro do boi gordo, ou seja, os embarques para China continuam suspensos, o que mantém a indústria frigorífica praticamente fora dos negócios em todas as regiões pecuárias, já que o escoamento da carne no mercado doméstico também segue bastante lento.
Segundo apurou a Scot Consultoria, nesta quarta-feira, a cotação da arroba do boi gordo caiu R$ 3/@ no mercado paulista, atingindo R$ 277/@, a prazo.
O preço da vaca gorda também sofreu recuou diário, de R$ 2/@, fechando a R$ 263/@, enquanto a cotação da novilha pronta para abater ficou estável, aos R$ 282/@.
Segundo a IHS Markit, boa parte das indústrias frigoríficas alega possuir um elevado volume de mercadoria encalhado em suas câmaras frias.
“Alguns frigoríficos já estão deslocando parte da carne que seria despejada no mercado chinês para o mercado interno”, informa a consultoria.
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Na avaliação dos analistas, o mercado doméstico não mostra fôlego suficiente para absorver toda a oferta vigente de carne bovina, o que contribui para a tendência baixista na arroba dos animais terminados.
Do lado de dentro das porteiras, os pecuaristas enfrentam problemas para manter os lotes no cocho, tanto em função dos elevados custos com nutrição como pela redução de oferta desses insumos.
Na bolsa B3, a liquidez de negócios também se alinha ao mercado físico.
Agentes limitam as operações à espera de alguma novidade sobre a reabertura das exportações ao mercado chinês, que normalmente absorve em torno de 15% da produção brasileira de carne.
“Todos os contratos futuros do boi gordo com vencimentos para este ano estão operando abaixo de R$ 300/@”, destaca a IHS.
No atacado, o fluxo das vendas da proteína foi aparentemente mais regular, suficiente para sustentar os preços dos principais cortes bovinos nesta quarta-feira.
Segundo a IHS, o setor atacadista, porém, opera com muita cautela, preocupados com os efeitos que a manutenção da ausência chinesa nas compras poderá gerar entre os diversos elos da cadeia.
Cotações máximas desta quarta-feira, 13 de outubro, segundo dados da IHS Markit:
SP-Noroeste:
boi a R$ 276/@ (prazo)
vaca a R$ 266/@ (prazo)
MS-Dourados:
boi a R$ 271/@ (à vista)
vaca a R$ 264/@ (à vista)
MS-C.Grande:
boi a R$ 273/@ (prazo)
vaca a R$ 266/@ (prazo)
MS-Três Lagoas:
boi a R$ 273/@ (prazo)
vaca a R$ 263/@ (prazo)
MT-Cáceres:
boi a R$ 266/@ (prazo)
vaca a R$ 258/@ (prazo)
MT-Tangará:
boi a R$ 266/@ (prazo)
vaca a R$ 258/@ (prazo)
MT-B. Garças:
boi a R$ 263/@ (prazo)
vaca a R$ 256/@ (prazo)
MT-Cuiabá:
boi a R$ 261/@ (à vista)
vaca a R$ 254/@ (à vista)
MT-Colíder:
boi a R$ 266/@ (à vista)
vaca a R$ 256/@ (à vista)
GO-Goiânia:
boi a R$ 263/@ (prazo)
vaca R$ 256/@ (prazo)
GO-Sul:
boi a R$ 263@ (prazo)
vaca a R$ 253/@ (prazo)
PR-Maringá:
boi a R$ 286/@ (à vista)
vaca a R$ 276/@ (à vista)
MG-Triângulo:
boi a R$ 263/@ (prazo)
vaca a R$ 253/@ (prazo)
MG-B.H.:
boi a R$ 271/@ (prazo)
vaca a R$ 261/@ (prazo)
BA-F. Santana:
boi a R$ 279/@ (à vista)
vaca a R$ 269/@ (à vista)
RS-Porto Alegre:
boi a R$ 294/@ (à vista)
vaca a R$ 273/@ (à vista)
RS-Fronteira:
boi a R$ 294@ (à vista)
vaca a R$ 273/@ (à vista)
PA-Marabá:
boi a R$ 266/@ (prazo)
vaca a R$ 261/@ (prazo)
PA-Redenção:
boi a R$ 263/@ (prazo)
vaca a R$ 261/@ (prazo)
PA-Paragominas:
boi a R$ 270/@ (prazo)
vaca a R$ 266/@ (prazo)
TO-Araguaína:
boi a R$ 266/@ (prazo)
vaca a R$ 261/@ (prazo)
TO-Gurupi:
boi a R$ 266/@ (à vista)
vaca a R$ 261/@ (à vista)
RO-Cacoal:
boi a R$ 261/@ (à vista)
vaca a R$ 253/@ (à vista)
RJ-Campos:
boi a R$ 286/@ (prazo)
vaca a R$ 276/@ (prazo)
MA-Açailândia:
boi a R$ 271/@ (à vista)
vaca a R$ 256/@ (à vista)