O Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) já confirmou como “atípico” (não oferece risco à saúde da população) um caso da doença de vaca louca registrado em uma vaca de 17 anos de idade no Mato Grosso. A Organização Internacional de Saúde Animal (OIE) também determinou o encerramento do caso, sem alteração do status sanitário brasileiro, que segue como risco insignificante para a doença.
No entanto, o mercado pecuário brasileiro segue em compasso de espera, bastante cauteloso, esperando a poeira baixar. Além disso, os agentes aguardam uma solução em relação à suspensão temporária das exportações de carne bovina à China (justamente motivada pelo caso de vaca louca –, anunciada ontem pelo próprio Mapa, que seguiu as orientações do protocolo comercial assinado pelos dois países.
Diante deste cenário, nesta terça-feira, o mercado físico de boi gordo continuou com baixa liquidez de negócios nas principais praças brasileiras, relata o boletim vespertino da Informa Economics FNP, de São Paulo. “Os frigoríficos que atuam no mercado externo ainda não voltaram às compras de boi gordo de forma consistente, temendo retaliações e embargos”, informa a FNP.
De qualquer maneira, segundo a consultoria, em geral, a oferta de animais prontos para abate já não é tão abundante.