Na FAO, Tereza Cristina defende fim do protecionismo de países desenvolvidos

Segundo a ministra, medidas são necessárias para que as nações pobres possam desenvolver seus setores agrícolas

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Ministra Tereza Cristina discursa na 41ª Conferência da FAO, em Roma. Foto: Divulgação/Mapa.

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, defendeu o fim do protecionismo dos países desenvolvidos e a adoção de princípios científicos na regulação do comércio internacional de alimentos em discurso na 41ª Conferência da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), na madrugada desta segunda-feira, 24 de junho, em Roma, na Itália.

Segundo nota distribuída por sua assessoria, essas medidas são mais que necessárias para que nações pobres possam desenvolver seus setores agrícolas e o comércio mundial seja justo e livre para todos. “Com o atual sistema baseado em regras sendo continuamente testado pelo poder daqueles Estados nacionais aderentes a um populismo regulatório, o Brasil está absolutamente convencido da necessidade de preservar o princípio científico na regulação do comércio internacional de insumos e alimentos. Um sistema global regulado apenas em benefício de alguns países ricos não é do interesse dos produtores e consumidores de alimentos em todo o mundo – e também não é do interesse do Brasil”, disse a ministra.


A ministra destacou que o protecionismo em países desenvolvidos ameaça o aumento da produção de alimentos nas nações em desenvolvimento, que ficam competindo com produtos subsidiados. “Um comércio agrícola de fato livre e justo permitiria, sem dúvida, a disseminação de melhoria das condições no campo, onde está concentrada a maior parte da pobreza no mundo. Desencadearia, ademais, um ciclo virtuoso, em que maior produção descentralizada garantiria maior acesso a alimentação e nutrição adequadas”.

Tereza Cristina enfatizou o papel dos agricultores familiares na erradicação da fome global até 2030, meta das Nações Unidas. A ministra citou que, no Brasil, há 5,1 milhões de propriedades familiares rurais, responsáveis pela renda de 40% da população economicamente ativa e pela maioria dos alimentos consumidos no país. “Esse modelo de sucesso é passível de ser replicado em outros países, sobretudo naqueles de menor desenvolvimento relativo. Para tanto, é crucial considerar agricultura e segurança alimentar conjuntamente às questões de comércio agrícola.”

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