“Não acreditamos numa enxurrada de bezerros”, diz analista

A zootecnista Thayná Drugowick, da Scot Consultoria, fala sobre as tendências para o mercado de reposição no ano de 2022; REVEJA a entrevista, exibida em 16/11

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Com uma visão mais conservadora, a zootecnista Thayná Drugowick, analista de mercado da Scot Consultoria (Bebedouro, SP), avalia que a produção de bezerros no próximo ano será melhor que em 2021, mas que não deverá ser tão grande.

Thayná foi a convidada do DBO Entrevista desta semana. O tema foi justamente falar sobre as tendências do mercado de reposição para 2022; confira no final do texto o link para ver o programa na íntegra.


Foto: Divulgação/Scot Consultoria

“Para 2022, em decorrência da produção de bezerros que temos acompanhado desde 2019, a tendência é que a oferta de bezerros melhore no próximo ano, mas não acreditamos numa enxurrada de bezerros, a ponto de pressionar as cotações. Vamos ter uma oferta relativamente melhor”, prevê.

Para a analista da Scot, a relação de troca entre o boi magro e o boi gordo tenderá a ser melhor, no entanto, Thayná prevê que a demanda pelo boi magro seguirá firme no mercado. O fator que mais contribuirá para isso vem do aquecimento da economia brasileira.

SAIBA MAIS | Mercado de animais para reposição esboça reação, avaliam consultorias

Recuperação econômica

A expectativa é que o mercado interno, o maior consumidor da produção de proteína bovina brasileira, ganhe mais força por conta dos indícios de recuperação da economia e a volta do poder aquisitivo do brasileiro.

“A gente vem de uma economia em recuperação, depois de dois anos da pandemia de Covid-19, que acabou agravando o desemprego e fechamento de bares e restaurantes, além de uma população mais descapitalizada, interferindo no mercado doméstico. Então temos uma expectativa de melhora para o ano que vem”, pondera a analista da Scot.

Além do mercado interno aquecido, o externo também deverá comprar mais carne bovina no próximo ano, o que fortalecerá o apetite de frigoríficos exportadores de carne.

“Os últimos dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos mostram a tendência de alta de 3% das exportações de carne bovina aqui do Brasil”, diz Thayná.

O dado consta no relatório Pecuária e Aves: Mercados Mundiais e Comércio, elaborado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês).

A previsão é que a exportação de carne bovina atinja 2,66 milhões de toneladas em 2022, contra a estimativa de 2,58 milhões de toneladas de 2021.

Este é o último relatório do ano, divulgado no início do mês passado. O documento pode dar uma dimensão sobre os números de produção de bezerros para o próximo ano.

Para 2022, a produção de bezerros pode alcançar 53,3 milhões de animais. O crescimento é de 2,5% considerando uma produção de 52 milhões de bezerros de 2021.

Confira a evolução desses números no quadro abaixo:

 

Confira a entrevista na íntegra

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