Nova onda de paralisações de fábricas de carnes é improvável, afirma CEO da JBS USA

Verificações de temperatura e testes com trabalhadores ajudaram os frigoríficos a reduzir as taxas de infecção de Covid-19 entre os funcionários da fábrica, disse Andre Nogueira, CEO da gigante de carne bovina e suína

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Outra onda de fechamentos de fábricas de frigoríficos causados por coronavírus é improvável, disse Andre Nogueira, CEO  da gigante de carne bovina e suína JBS USA, conforme reportagem publicada na segunda-feira (5/10) pelo The Wall Street Journal.


A JBS, unidade do conglomerado brasileiro JBS SA, além de outras grandes empresas de carne, instalaram pontos de verificação de temperatura automatizados, distribuíram equipamentos de segurança para os trabalhadores da fábrica e colocaram divisórias entre algumas estações de trabalho para detectar os sintomas da Covid-19 e evitar a sua disseminação nas unidades de processamento.

Essas mudanças ocorreram no momento em que milhares de infecções em funcionários em março e abril forçaram a JBS, Tyson Foods Inc., Cargill Inc., entre outras companhias de carne, a fechar temporariamente as suas instalações para conter surtos.

“Estou bastante confiante de que não teremos o tamanho da interrupção que vimos em abril e maio”, disse Nogueira, no Fórum Global de Alimentos do The Wall Street Journal, realizado remotamente na segunda-feira.

Os esforços da empresa ajudaram a incutir algum senso de segurança entre os trabalhadores em suas tarefas diárias, disse Mark Lauritsen, chefe de processamento, embalagem e fabricação de alimentos do United Food & Commercial Workers Union, que representa os trabalhadores da fábrica da JBS. No entanto, Lauritsen alertou para a possibilidade de uma segunda onda do vírus. “No fundo de nossas mentes, todos nós sabemos que existe um potencial para uma segunda onda”, disse Lauritsen em uma entrevista. “O que sabemos sobre a Covid-19 é que um caso pode se expandir rapidamente para centenas”, acrescentou.

A JBS está realizando “testes de vigilância” entre os trabalhadores da planta de processamento, para monitorar eventuais sinais de infecções pela Covid-19, ressaltou Nogueira. A empresa também monitora os níveis de infecção nas comunidades do entorno de suas fábricas, o que pode orientar a quantidade de testes que a empresa realiza entre a sua força de trabalho. “O número de positivos nas fábricas nos últimos dois ou três meses tem sido muito baixo”, disse o executivo.

Automatização

A JBS, a Tyson e outras empresas de carne estão aumentando o investimento em sistemas automatizados de processamento de carne que poderiam tornar os trabalhadores da fábrica mais produtivos ou, eventualmente, reduzir a dependência de cortadores de carne. Nogueira disse que a JBS espera investir cerca de US$ 200 milhões anualmente no desenvolvimento de tais sistemas nos próximos anos. “Não há dúvida de que mais automação está chegando”, disse ele. Fonte: The Wall Street Journal

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