Enquanto o Brasil, Canadá, países europeus – entre outras nações – “caminham” livremente pelo altamente “comprador” mercado chinês de carne suína –, os Estados Unidos continuam perdendo grandes oportunidades para também exportar a proteína ao gigante asiático, lamentou, em artigo, o norte-americano Nick Giordano, vice-presidente e consultor de assuntos governamentais globais do Connselho Nacional de Produtores de Carne Suína (NPPC).
Giordano voltou a citar o recente estudo divulgado pelo economista da Universidade Estadual de Iowa, Dermot Hayes, sobre os benefícios gerados aos EUA em caso de eliminação total das tarifas punitivas impostas pelo governo chinês à carne suína norte-americana, atualmente em 72%. Segundo lembrou, com o fim das taxas, as vendas de suínos dos EUA para o mercado chinês mais que dobrariam no período de dez anos, gerando receita de US$ 24,5 bilhões.
“O NPPC está defendendo a eliminação de todas as tarifas sobre a carne suína dos EUA por um período de cinco anos, para que nossos produtores possam capitalizar a oportunidade de vendas sem precedentes na China por causa do surto da peste suína africana (ASF, na sigla em inglês)”, destacou, em artigo.
Recentemente, a NPPC lançou uma campanha digital para destacar como a eliminação de tarifas sobre a carne suína dos EUA pode atender a objetivos importantes de ambas as nações.