Reservatórios de hidrelétricas do subsistema Sudeste/Centro-Oeste caem para 29,8%

Para especialistas, o problema deve se agravar até novembro, quando recomeça o período chuvoso, e se as chuvas ficarem abaixo da média histórica, será difícil de escapar de um racionamento em 2022

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Sem chuvas nos últimos dias e sem previsão de melhora nos próximos meses, os reservatórios das usinas hidrelétricas do subsistema Sudeste/Centro-Oeste (SE/CO) caíram em média na quarta-feira, 23, para abaixo do patamar de 30% que mantinham desde o início do mês, chegando a 29,8%, segundo dados do Operador Nacional do Sistema (ONS).

Em contraste, os reservatórios do Norte do País estavam 83,3% cheios; do Sul, em 61,5%, e 59,8% do Nordeste (NE). Na média, o Sistema Interligado Nacional (SIN) registrava 40,1% de armazenagem de energia nas hidrelétricas.


O subsistema SE/CO representa 70,1% do total de reserva energética do setor, seguido pelo subsistema NE, com 17,8%; subsistema Sul, com 6,9%; e 5,2% do Norte, segundo cartilha sobre a situação hídrica do País publicada pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE).

“Após um período úmido com poucas chuvas, estamos no início da estação seca e os reservatórios estão com níveis de armazenamento baixos, o que acende um sinal de alerta, visto que a água armazenada precisará ser utilizada tanto para a geração de energia quanto pelos demais setores usuários. Sendo assim, a expectativa é de redução dos níveis dos reservatórios até novembro, quando se espera o início do próximo período úmido”, explica a EPE na Cartilha.

Para especialistas, o problema deve se agravar até novembro, quando recomeça o período chuvoso, e se as chuvas ficarem abaixo da média histórica, como vem acontecendo nos últimos sete anos, será difícil de escapar de um racionamento em 2022, ano de eleições presidenciais.

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As contribuições de energia de grandes hidrelétricas do Norte do País, como Belo Monte, Santo Antônio e Jirau, que são a fio d’água, aos poucos também, vão deixar de existir com a falta de chuvas, o que deve agravar ainda mais a situação e exigir o acionamento de mais térmicas para garantir o abastecimento.

No primeiro trimestre, por exemplo, Belo Monte chegou a gerar sua capacidade máxima de 11 mil megawatts-hora, ou cerca de 15% da geração total do País, ajudando o sistema, o que não se repete durante o período seco (abril a novembro).

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