Semana começa com boi calmo e frigorífico nervoso

Pressão de baixa da indústria continua, escala de abate permanece curta e arroba segue firme diante da baixa oferta de boiada pronta

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Nesta segunda (23/11), o mercado físico do boi gordo abriu a última semana do mês com baixo volume de negócios e preços estáveis na maioria das praças pecuárias do Brasil, informam as consultorias Scot e IHS . Porém, os frigoríficos repetem a estratégia da semana passada e continuam tentando forçar a arroba para baixo. “As ofertas de compras estão com preços em patamares menores, e as indústrias estão pulando dia de abate e diminuindo a intensidade do abate diário”, observa a Scot Consultoria.

Segundo apuração da IHS Markit, os frigoríficos abriram a segunda-feira em posição de cautela, preferindo avaliar melhor o comportamento das vendas de carne bovina no atacado durante o último fim de semana, para depois definir a estratégia de compras. Em média, as escalas de abate dos frigoríficos brasileiros atendem quatro dias úteis, segundo levantamento da IHS.


No entanto, a oferta de gado gordo segue escassa nas principais regiões produtoras, o que ajuda a manter os preços da arroba ainda em patamares altos, apesar da atual pressão baixista dos frigoríficos.

Nesta segunda-feira, segundo apurou a IHS, houve alguns pequenos ajustes negativos da arroba nos Estados de Mato Grosso e Goiás (veja no final deste texto as cotações de machos e fêmeas nas principais praças do País). “Trata-se de negócios envolvendo pequenos carregamentos que foram adquiridos para preencher lacunas nas programações de abate de algumas plantas frigoríficas”, justifica a consultoria. Nas demais praças pecuárias do País praticamente não houve ocorrência de volumes significativos de negócios e imperou um ambiente de preços estáveis.

Nesta última semana de novembro, o impasse entre ambas as pontas do mercado deve manter o fluxo de comercialização de gado cadenciado, prevê a IHS.  Embora haja plantas frigoríficos que tenham adotado a paralisação temporária das atividades (férias coletivas), a restrição de oferta de animais prontos para abater ainda é um fator que deve limitar a pressão baixista mais intensa sobre os preços da arroba, acrescenta a consultoria.

Outro ponto de destaque para o setor é a chegada das festas de final do ano, ápice do consumo doméstico de carne bovina no País. Na avaliação da IHS, este esperado aumento de consumo, associado ao firme fluxo das exportações brasileiras, deve manter a relação estoque/demanda bem ajustada no atacado e favorecer suporte aos preços do boi gordo.

No atacado, os preços de cortes de traseiro e vaca casada cederam nesta segunda-feira, segundo apurou a IHS Markit. A lentidão e inconsistência das vendas já davam sinais de possíveis ajustes negativos nos preços da proteína, diz a consultoria. Agentes do mercado relatam que as quedas visaram garantir minimamente o fluxo do escoamento.

Paralelamente, os preços das carnes concorrentes (frango e suínos) também registraram quedas no período, fator que também pesou contra a proteína bovina. “As quedas, porém, ainda são limitadas em função do firme fluxo das vendas externas e oferta regulada decorrente do menor abate”, observa a IHS.

Confira as cotações desta segunda-feira, 23 de novembro, segundo dados da IHS Markit:

SP-Noroeste:

boi a R$ 284/@ (prazo)
vaca a R$ 263/@ (prazo)

MS-Dourados:

boi a R$ 271/@ (à vista)
vaca a R$ 261/@ (à vista)

MS-C. Grande:

boi a R$ 273/@ (prazo)
vaca a R$ 261/@  (prazo)

MS-Três Lagoas:

boi a R$ 271/@ (prazo)
vaca a R$ 257/@ (prazo)

MT-Cáceres:

boi a R$ 265/@ (prazo)
vaca a R$ 256@ (prazo)

MT-Tangará:

boi a R$ 266@ (prazo)
vaca a R$ 289/@ (prazo)

MT-B. Garças:

boi a R$ 268/@ (prazo)
vaca a R$ 256/@ (prazo)

MT-Cuiabá:

boi a R$ 266/@ (à vista)
vaca a R$ 254/@ (à vista)

MT-Colíder:

boi a R$ 263/@ (à vista)
vaca a R$ 251/@ (à vista)

GO-Goiânia:

boi a R$ 273/@ (prazo)
vaca R$ 261/@  (prazo)

GO-Sul:

boi a R$ 273/@ (prazo)
vaca a R$ 263/@ (prazo)

PR-Maringá:

boi a R$ 281/@ (à vista)
vaca a R$ 266/@  (à vista)

MG-Triângulo:

boi a R$ 276@ (prazo)
vaca a R$ 258/@ (prazo)

MG-B.H.:

boi a R$ 278/@ (prazo)
vaca a R$ 263/@ (prazo)

BA-F. Santana:

boi a R$ 280/@ (à vista)
vaca a R$ 266/@ (à vista)

RS-Porto Alegre:

boi a R$ 261/@ (à vista)
vaca a R$ 243/@ (à vista)

RS-Fronteira:

boi a R$ 261/@ (à vista)
vaca a R$ 243/@ (à vista)

PA-Marabá:

boi a R$ 273/@ (prazo)
vaca a R$ 261/@ (prazo)

PA-Redenção:

boi a R$ 268@ (prazo)
vaca a R$ 263/@ (prazo)

PA-Paragominas:

boi a R$ 271/@ (prazo)
vaca a R$ 264/@ (prazo)

TO-Araguaína:

boi a R$ 271/@ (prazo)
vaca a R$ 260@ (prazo)

TO-Gurupi:

boi a R$ 266/@ (à vista)
vaca a R$ 258/@ (à vista)

RO-Cacoal:

boi a R$ 261@ (à vista)
vaca a R$ 241/@ (à vista)

RJ-Campos:

boi a R$ 273/@ (prazo)
vaca a R$ 261/@ (prazo)

MA-Açailândia:

boi a R$ 270/@ (à vista)
vaca a R$ 256/@ (à vista)

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