Setor sucroenergético espera medidas de auxílio do governo o mais rápido possível

Para o presidente do FNS, André Rocha, a crise no setor é a maior desde a criação do Programa Nacional do Álcool

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O presidente do Fórum Nacional Sucroenergético (FNS), André Rocha, avalia que a crise no setor, provocada pela pandemia de coronavírus, é a maior desde a criação do Programa Nacional do Álcool (Próalcool). O presidente do FNS afirmou que a expectativa é de que o anúncio de medidas de auxílio pelo governo ocorra o mais rápido possível.

A implementação das solicitações representaria um importante sinal de que as autoridades estão atentas aos problemas na cadeia sucroalcooleira e levaria um sentimento de maior segurança para os produtores, afirma Rocha.


“As usinas precisam de fôlego e de capital de giro. Estamos todos aguardando essas medidas, menos a cana, que precisa ser processada com urgência”.

As principais solicitações dos produtores envolvem três medidas que, segundo Rocha, precisam ser vistas como complementares para que os efeitos da crise sejam minimizados. A linha de financiamento para estocagem pode possibilitar que os produtores aumentem os limites de armazenamento de etanol por pelo menos três meses, quando é esperada uma retomada na demanda e, consequentemente, nas vendas. O aumento da Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico (Cide), incidente sobre a gasolina, pode melhorar a competitividade relativa do biocombustível, apesar do prazo mais longo para entrar em vigor.

Já a redução ou isenção do PIS/Cofins sobre o etanol é a solicitação que começaria a valer em um prazo mais curto e poderia acalmar o setor, de acordo com Rocha. “O anúncio de que o governo está olhando para a cana já foi positivo, mas a implementação de qualquer dessas medidas vai dar um horizonte para as usinas”.

A queda de mais de 50% na demanda por combustíveis derrubou os preços do etanol para abaixo dos custos de produção e vem prejudicando especialmente as usinas da Região Centro-Oeste, onde o mix sucroalcooleiro é mais voltado para a produção do biocombustível e alguns produtores nem fabricam o adoçante. Lá, muitas usinas entraram na crise já em recuperação judicial, com endividamentos anteriores, e a distância dos portos não torna viável uma migração expressiva do mix para mais açucareiro, segundo Rocha.

Para o presidente da entidade, a maior preocupação é a coincidência da crise com o início da safra 2020/21 de cana-de-açúcar. O período costuma ser de acerto dos gastos com o plantio e preparações para a safra, já que as vendas na entressafra são mais fracas.

“Vendíamos cerca de 2 bilhões de litros de etanol por mês, mas agora não vamos conseguir vender nem 1 bilhão. Por outro lado, a cana está pronta e, depois de colhida, temos apenas 48h para processar”, afirmou.

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