Uso de progesterona aumenta prenhez na IATF

Estudo conduzido com mais de 3 mil animais levou a aumento de até 10 pontos percentuais

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A aplicação de 1ml de progesterona em vacas dez dias antes do início do protocolo de Inseminação Artificial em Tempo Fixo, a IATF, pode aumentar a taxa de prenhez de um rebanho em mais de 10 pontos percentuais. É o que apontou pesquisa realizada com mais de 3 mil animais iniciado na última estação de monta.

O estudo analisou os resultados em quatro grupos diferentes, com respostas distintas ao IATF. Naqueles em que havia menores taxas de prenhez, o uso prévio do hormônio levou a melhoras significativas no resultado da inseminação. “A gente pode afirmar com esses trabalhos que é positivo o uso da técnica para melhorar a taxa de prenhez do rebanho em diferentes partes do país”, destaca Evandro de Souza, gerente de produtos da linha de reprodução animal da Ourofino Saúde Animal.


A empresa financiou a pesquisa conduzida pelo professor José Nélio Sales, da Universidade Federal da Paraíba, tendo seus resultados apresentados durante a XXXIII Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Tecnologia de Embriões (SBTE). A técnica desenvolvida não alterou os demais protocolos da IATF, usados para garantir uma ovulação homogênea do rebanho. “O que a gente fez foi adicionar, antes do protocolo de IATF, uma fonte injetável de progesterona. É uma técnica para agregar ao protocolo de IATF”, explica o gerente da Ourofino.

Evandro destaca que os resultados são importantes diante da baixa média de prenhez do rebanho nacional nos protocolos de IATF. Embora os grupos em que essa taxa era superior a 60% os resultados tenham sido menos significantes, naquelas em que a fecundação não chegava a 40% houve melhora expressiva.

“Quando eu tenho fazendas em que por alguma razão não houve excelência de manejo, o uso da técnica se torna mais evidente porque existe uma defasagem entre o potencial máximo do rebanho e os resultados que seriam alcançados sem a aplicação hormonal dez dias antes”, explica o gerente da Ourofino, ao ressaltar que o uso da progesterona não deve substituir o manejo pré-IATF.

“Existe uma série de fatores externos que pode gerar o uso da técnica. Mesmo uma fazenda com excelentes condições de manejo pode ser afetada por uma seca mais prolongada, ou um por um incêndio, que vão impactar nos resultados da IATF.  O importante com essas descobertas é que, mesmo com esses fatores externos, eu tenho como melhorar a taxa de prenhez”, ressalta.

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