Volume de defensivos aplicado nas lavouras foi 7,5% maior no primeiro trimestre de 2020

Segundo o Sindiveg, área tratada com agroquímicos aumentou em proporção semelhante - para 550 milhões de hectares

Continue depois da publicidade

Foto: Reprodução/Internet

O volume de defensivos aplicados nas lavouras brasileiras no primeiro trimestre do ano aumentou 7,5%, para 346 mil toneladas, conforme levantamento do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg) encomendado à consultoria Spark.

A área tratada com agroquímicos aumentou em proporção semelhante, 7,3%, para 550 milhões de hectares, conforme nota do sindicato. O volume aplicado por hectare tratado ficou em 0,63 quilo/hectare.


“A indústria de defensivos agrícolas cumpriu o seu papel de colocar à disposição dos produtores rurais as mais modernas e eficazes tecnologias para combater doenças, pragas e ervas resistentes. Como resultado do aumento da produtividade, a necessidade de novas áreas para plantio tem sido menor, preservando-se áreas de florestas e evitando-se desmatamento”, destacou no comunicado o presidente do Sindiveg, Julio Borges Garcia.

O levantamento aponta que, do volume total aplicado no campo nos três primeiros meses do ano, 40% foi de herbicidas, 28% de inseticidas, 22% de fungicidas, 1% de produtos para tratamento de sementes e 9% outras categorias de agroquímicos.

Para a cultura da soja, os principais desafios foram as doenças (ferrugem asiática) e insetos (percevejo); para o milho, foram os insetos (lagartas e percevejos), conforme o Sindiveg. No caso da cana, as maiores preocupações foram as ervas resistentes (braquiárias) e insetos (cigarrinhas e Sphenophorus), de acordo com o levantamento.

Com relação à cultura do algodão, o bicudo continua sendo o grande problema para controle da produtividade, e quanto ao café, os insetos (bicho mineiro) e doenças (ferrugem). “Produzir alimentos em um país tropical é um grande desafio, pois pragas, insetos e ervas resistentes encontram condições extremamente favoráveis ao seu desenvolvimento”, ponderou Garcia na nota.

A maior parte da área tratada com defensivos no primeiro trimestre, conforme o Sindiveg, foi de plantações de soja, 40% do total ou 219,5 mil hectares – ante 39% no primeiro trimestre de 2019. As lavouras de milho ficaram em segundo lugar no ranking, com 34% da área total ou 185,2 mil hectares tratados (33% há um ano).

Em seguida aparecem as áreas cultivadas com algodão que receberam defensivos, que correspondem a 14% do total (15% no primeiro trimestre do ano passado).

As plantações de cana-de-açúcar representam 4% da área tratada no País (mesmo porcentual de um ano atrás). Desta forma, as lavouras de soja, milho, cana, algodão e café juntas equivalem a cerca de 90% da área total que recebem aplicação de defensivos agrícolas. Em termos absolutos, a área tratada de soja aumentou 5% no período; a de milho verão 5% e a de safrinha, 2%; a de cana-de-açúcar, 7%, e a de algodão, 6%.

O Sindiveg informou ainda que as empresas associadas ao sindicato financiaram aproximadamente R$ 21 bilhões para compras de defensivos agrícolas por produtores em 2019, com prazo médio de 240 dias. Em 2018, o montante financiado havia sido de R$ 16 bilhões e o prazo médio de financiamento, 225 dias.

O setor também fez investimentos de R$ 354 milhões no ano passado em ativos fixos, ações de marketing, P&D e outros, e recolheu R$ 548 milhões em impostos federais, estaduais, municipais e taxas regulatórias.

Gostou? Compartilhe:
Destaques de hoje no Portal DBO

Continue depois da publicidade

Novidades na DBO

Continue depois da publicidade

clima tempo

São Paulo - SP

max

Máx.

--

min

Min.

--

017-rain

--

Chuva

008-windy

--

Vento

Continue depois da publicidade

Colunas e Artigos

Continue depois da publicidade

Continue depois da publicidade

Leilões em destaque

Continue depois da publicidade

Newsletter

Newsletter

Jornal de Leilões

Os destaques do dia da pecuária de corte, pecuária leiteira e agricultura diretamente no seu e-mail.

Continue depois da publicidade

Vaca - 30 dias

Boi Gordo - 30 dias

Fonte: Scot Consultoria

Vaca - 30 dias

Boi Gordo - 30 dias

Fonte: Scot Consultoria

Continue depois da publicidade

Programas

Continue depois da publicidade

Continue depois da publicidade

Continue depois da publicidade

Encontre as principais notícias e conteúdos técnicos dos segmentos de corte, leite, agricultura, além da mais completa cobertura dos leilões de todo o Brasil.

Encontre o que você procura: